sábado, 5 de outubro de 2013

CRESCENDO: VÁRIOS AMINOÁCIDOS SÃO CONHECIDOS POR ESTIMULAR A LIBERAÇÃO DE GH-HORMÔNIO DE CRESCIMENTO DE FORMA AGUDA E FACILITAR O CRESCER MAIS; ENDOCRINOLOGISTAS – NEUROENDOCRINOLOGISTAS – DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA V. CAIO.

Um dos maiores inimigos do crescimento estatural, que dificulta crescer mais (altura) é o açúcar. Aumentos significativos nos níveis de glicose no plasma ou das concentrações de ácidos graxos livres são conhecidos por diminuir a resposta de GH- hormônio de crescimento ao hormônio liberador de hormônio do crescimento (GHRH - Growth hormone releasing hormone) no homo sapiens, (Masuda et al, Imaki et al). Entretanto, vários aminoácidos são conhecidos por estimular a liberação de GH-hormônio de crescimento de forma aguda e facilitar o crescer mais, o que parece um paradoxo, entretanto, é um fato constatado e este fato pode eventualmente explicar que a combinação dos aminoácidos possui uma ordem funcional característica de cada função o que eventualmente é proposto geneticamente, o GH-hormônio de crescimento em sua composição possui 191 aminoácidos, e seus receptores são muito complexos (Reichlin) (Caio & Dra Caio). O efeito das mudanças prolongadas na ingestão dietética (nutricional) sobre a liberação de GH-hormônio de crescimento não são conhecidos. No curso da supressão de secreção de GH-hormônio de crescimento por um tempo de alimentação (nutrição) mista rápida é praticamente idêntica à observada em resposta a uma baixa infusão da dose de rfIGF-I (Release Factor Insuline Growth Factor-1) (Hartman et al.). Em contraste, uma perfusão de insulina euglicêmica de baixa dose (concentração de estado estacionário de insulina no plasma ~ 21microU/ml ou 150 pmol / l) não suprimiu ao jejum melhorado, taxas de secreção de GH-hormônio de crescimento até à quinta hora da infusão (Hartman & Clayton). 
Nós supomos que variações bruscas de concentrações de proteína de ligação do IGF (IGFBP no plasma) podem mediante o efeito da alimentação (nutrição) sobre a secreção de GH-hormônio de crescimento por regulação da quantidade de não acoplado ou a biodisponibilidade de fator de crescimento semelhante a insulina IGF-1 no plasma, envolver-se com o crescer mais GH-hormônio de crescimento. Em apoio a esta hipótese, IGFBP-1(insulin growth factor binding protein 1) concentrações são aumentadas em jejum e diminuem rapidamente após a realimentação (Clemmons & Underwood). As diferenças de gênero podem existir nos efeitos da nutrição sobre as concentrações de GH-hormônio de crescimento quase quatro vezes em cada 10 homens jovens, mas menos do que duas vezes em seis mulheres jovens (Hartman et al.), comprometendo o crescer mais no sexo feminino, entretanto podendo ser submetida a uma eventual correção terapêutica.


Dr. João Santos Caio Jr

Endocrinologia – Neuroendocrinologia 

CRM 20611


Dra. Henriqueta V. Caio 
Endocrinologia – Medicina Interna 
CRM 28930


Como Saber Mais:
1. Até o momento, sete genes são conhecidos como causadores da obesidade humana e pelo menos 20 têm influência no acúmulo lipídico em ratos, outros pesquisadores citam até 45 genes com influencia direta ou indireta em mamíferos incluindo alguns na raça humana...
http://obesidadediscovery.blogspot.com/

2. Os dois primeiros genes a serem implicados foram o gene agouti e o gene da leptina ...
http://obesidademeninas.blogspot.com/

3. Os mamíferos podem tornar-se obesos através de vários mecanismos; a maioria dos homólogos (semelhantes funções) humanos dos genes da obesidade do rato causa obesidade em humanos e daí o interesse no estudo da obesidade nesses animais...
http://obesidadecontrolada3.blogspot.com/

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Prof. Dr. J. Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra. Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna-Van Der Häägen Brazil – São Paulo – Brasil; GUYTON, Arthur C; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 11 a edição, Rio de Janeiro. Elsevier, 2006; MARTINELLI JR, Carlos Eduardo et al. Fisiologia do eixo GH-IGF. Arquivo Brasileiro de Endrocrinologia do Metabolismo. Ribeirão Preto- SP, 2008; ALVES, CRÉSIO et al. Impacto da atividade física e esportes sobre o crescimento e puberdade de crianças e adolescentes. Rev Paul Pediatr. Salvador, 2008; TORTORA, Gerard J.; GRABOWSKI, Sandra Reynolds. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 6 a edição, Porto Alegre. Artmed, 2006; CAMPBELL, Mary K. Bioquímica. 3ª ed. Porto Alegre: ARTMED, 2005; ADAMS, G.R. Insulin-like growth factor in muscle growth and potential abuse by athletes. Br. J. Sports Med., v.34, p.412-413, 2000; AHTIAINEN, J. P.; PAKARINEN, A.; ALEN, M.; KRAEMER, W. J.; HAKKINEN, K. Muscle hypertrophy, hormonal adaptations and strength development during strength training in strength-trained and untrained men.Eur. J. Appl. Physiol., v.89, p.555-563, 2003; BAUMANN, G. Growth hormone heterogeneity: genes, isohormones, variants, and binding proteins. Endocrinol. Rev., v.12, p.424-449, 1991; BAUMANN, G. Growth hormone-binding proteins: state of the art. J. Endocrinol. v.141, p.1-6, 1994; BELL, G. J.; SYROTUIK, D.; MARTIN, T.P.; BURNHAM, R.; QUINNEY, H. A. Effect of concurrent strength and endurance training on skeletal muscle properties and hormone concentration in humans. Eur. J. Appl. Physiol., v.81, p.418-427, 2000; BERGGREN, A.; EHRNBORG, C.; ROSÉN, T.; ELLEGÅRD, L.; BENGTSSON, B.; CAIDAHL, K. Short-term administration of supraphysiological recombinant human growth hormone (GH) does not increase maximum endurance exercise capacity in healthy, active young men and women with normal GH-Insulin like growth factor I axis. J. Clin. Endocrinol. Metab., v.90, p.3268-3273, 2005.



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